FAMÍLIA, ESCOLA E COMUNIDADE PARTILHANDO O DESAFIO DE EDUCAR

Abstract

O presente estudo fala da relevância da integração família-escola na efetivação e no sucesso do processo de ensino-aprendizagem das crianças, visando uma educação de qualidade. Como metodologia foi utilizada a pesquisa bibliográfica, na qual foi constatado que a relação escola- família é primordial para que realmente se torne eficaz qualquer resultado positivo esperado dentro da realidade de ensino brasileira. Entende-se a família como eixo principal, na construção da identidade de um indivíduo, e obviamente a orientação é ferramenta relevante neste processo. E o trabalho conjugado da família e da escola, notoriamente conduz a um desenvolvimento oportuno e integral da criança, e esta integralidade se refere a uma junção de formação ética, moral, social e cognitiva. É na família que o indivíduo deve desenvolver valores, princípios, moldar o seu caráter, ajustar a sua personalidade, adquirindo o entendimento das suas responsabilidades. E quando estas bases são sólidas, consequentemente o seu desenvolvimento cultural, social e pessoal agregam evolução uns aos outros. No mundo globalizado, tem-se notado certa desvalorização à importância e ao sentido da família, e isto faz com que muitos acreditem em um processo de falência desta instituição. Embora se perceba uma grande inversão de valores que deturpam a realidade cotidiana, é inquestionável que a família é a base sólida da sociedade, e nada mais coerente do que unir família à escola de forma a criar cidadãos conscientes, críticos e comprometidos, bem como que a família acompanhe de perto o desenvolvimento cognitivo da criança, como uma auxiliar ou uma ferramenta valiosa de apoio ao processo pedagógico. A pesquisa empírica foi feita com base na aplicação do Projeto Família Sou Fã, aplicada pela rede municipal de ensino público de Uberlândia em parceria com o Ministério Público. Como método de abordagem, valer-se-á de critérios qualitativos. A título de fundamentação e pressupostos teóricos desta pesquisa, buscar-se-á fulcro em autores tais quais Paulo Freire, Moacir Gadotti, dentre outros. Intenta-se, ainda que de modo sucinto, se apoiar nos principais respaldos legais que determinam e mesmo amparam a inserção da família nos ambientes escolares e pedagógicos, dentre os quais Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e especificamente a Lei Nº 8069 (1990). Completa-se este estudo com algumas reflexões importantes, exortando que se incentive de modo constante e crescente esta atuação mútua de forma a priorizar o aluno e estreitar a sua própria relação com a família, visto que está dentro da realidade pedagógica não pode se furtar das suas responsabilidades, não podendo assim ser omissa e nem permissiva, mas sim presente e participativa.