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Título: ANÁLISE DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E DA FORÇA ADESIVA DE DUAS FORMAS COMERCIAIS DE ADESIVOS PROTÉTICOS ASSOCIADOS A UM NANOMATERIAL
Autor(es): DE MESQUITA SOARES CORREIA, ANA LUIZA
Palavras-chave: Prótese dentária
Adesivo Protético
Nanotecnologia
Data do documento: 2-Jul-2022
Resumo: Este estudo propôs a incorporação do vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (AgVO3) em diferentes formas de adesivos para prótese dentária, e avaliou a influência na formação de biofilme e na força adesiva. O nanomaterial foi sintetizado e caracterizado. Foi verificada a concentração inibitória mínima (CIM) frente à Candida albicans, Candida glabrata, Streptococcus mutans e Staphylococcus aureus. Espécimes em resina acrílica termopolimerizável foram confeccionados e divididos em 11 grupos: G1–Sem Adesivo, G2–Adesivo Ultra Corega Creme, G3-Adesivo Ultra Corega Creme + 1% AgVO3, G4-Adesivo Ultra Corega Creme + 2,5% AgVO3, G5-Adesivo Ultra Corega Creme + 5% AgVO3, G6- Adesivo Ultra Corega Creme + 10% AgVO3, G7-Adesivo Ultra Corega Pó, G8-Adesivo Ultra Corega Pó + 1% AgVO3, G9-Adesivo Ultra Corega Pó + 2,5% AgVO3, G10- Adesivo Ultra Corega Pó + 5% AgVO3 e G11-Adesivo Ultra Corega Pó + 10% AgVO3. A formação de biofilme multiespécies foi avaliada por meio da contagem de unidades formadoras de colônias (UFC). A força adesiva foi testada após 5 minutos, 3 horas, 6 horas, 12 horas e 24 horas da aplicação do adesivo. Para a análise microbiológica foi utilizado o Teste de Kruskal-Wallis, seguido pelo pós-teste de Dunn. Os dados da força adesiva foram submetidos à Análise de variância e pós teste de Bonferroni. Foi adotado o nível de significância de 5%. Não houve diferença significativa na formação de biofilme ao comparar o grupo controle (sem adesivo) com os grupos do Adesivo Ultra Corega Creme e Ultra Corega Pó (P>0,05). O AgVO3 promoveu atividade antimicrobiana aos materiais testados (P<0,05), sendo que, para ambas formas comerciais, a associação com 5% e 10% diminuiu a contagem de UFC de C. albicans e S. aureus (P<0,05). Houve redução na contagem de C. glabrata a partir de 2,5% e de S. mutans, a partir de 1%. Após 5 minutos da aplicação, o grupo Ultra Corega Creme apresentou menor força adesiva, sendo estatisticamente diferente dos grupos com 1% de AgVO3 (P=0,027) e 5% de AgVO3 (P=0,049). Em 6 horas todos os grupos apresentaram força adesiva semelhante ao Ultra Corega Creme (P>0,05). Após 24 horas o Ultra Corega Creme + 1% de AgVO3 apresentou maior força adesiva em relação ao Ultra Corega Creme (P=0,015). Em 5 minutos, o Ultra Corega Pó + 1% de AgVO3 e o Ultra Corega Pó + 10 de AgVO3 apresentaram a menor capacidade adesiva (P<0,05). Os demais grupos apresentaram desempenho semelhante ao grupo Ultra Corega Pó (P>0,05). Em 6 horas o Ultra Corega Pó + 10% de AgVO3 apresentou a maior capacidade adesiva, seguido pelo Ultra Corega Pó + 2,5% de AgVO3 (P<0,05), que por sua vez apresentou o melhor desempenho após 12 horas de aplicação. Conclui-se que o AgVO3 foi capaz de promover atividade antimicrobiana aos adesivos protéticos em forma de pó e creme, havendo no geral, um efeito dose dependente. A força adesiva pode variar dependendo da concentração utilizada, mas todas podem ser eficazes na retenção de próteses por um período de tempo satisfatório.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/1874
Aparece nas coleções:2022/1

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