TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR NA ADOLESCÊNCIA: ORIGENS E FATORES DE RISCOS PSICOLÓGICOS

Abstract

O presente artigo busca discutir e compreender os transtornos alimentares em adolescentes, tendo em vista os prejuízos físicos, sociais e psicológicos acarretados por eles. A opção por pesquisar essa temática se deve, principalmente, ao índice elevado de incidência de transtornos alimentares que afetam uma parcela significativa da população, em especial, os adolescentes, como alerta a Organização Mundial de Saúde a (OMS), sobre o auto índice de casos encontrados nessa fase. Para isso, foi desenvolvido um estudo nomeado de “Estado do Conhecimento”, em que buscou-se identificar e compreender o que mostram as pesquisas inseridas no Google Acadêmico sobre essa temática. O objetivo geral é o investigar nas produções selecionadas no Google Acadêmico o que mostram os autores sobre os transtornos alimentares em adolescentes, bem como os fatores de riscos psicológicos. Pesquisa de caráter bibliográfico, do tipo “Estado do Conhecimento”, realizada na plataforma Google Acadêmico, a partir do termo de busca: “transtornos alimentares em adolescentes”. Para o processo de busca e seleção das produções foi utilizado dois filtros. O primeiro, com a utilização da “Busca avançada – onde minhas palavras ocorrem – no título do artigo”, e, o segundo, com a realização de leituras de todos os resumos. Resultou desse processo a seleção de 12 pesquisas para compor o corpus do “Estado do Conhecimento”. Para a realização das análises foi utilizado o software IRAMUTEQ, a partir da nuvem de palavras e análise de similitude. A análise dos resultados das pesquisas selecionadas para o “Estado do Conhecimento”, sobre os transtornos alimentares em adolescentes, mostra, a partir da nuvem de palavras e análise de similitude, produzidas pelo software Iramuteq, relações estreitas entre os sentidos das palavras “alimentar”, “adolescente”, “risco”, “transtorno” e “corporal”. Estas palavras, no contexto em que aparecem no texto dos resultados, estão relacionadas com: distorção da imagem corporal; a necessidade de um diagnóstico precoce; a mídia como fator determinante; obesidade, desnutrição e mortalidade e complicações clínicas; comportamento de risco; compulsão alimentar; estado de humor; e insatisfação com a imagem corporal.