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Título: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL ENQUANTO PROCESSO EDUCATIVO: UM ESTUDO DE PRÁTICAS E PERCEPÇÕES DE UMA COMUNIDADE ESCOLAR DE UBERABA-MG
Autor(es): Castro, Ralph de
Palavras-chave: Educação alimentar e nutricional
Educação básica
Empoderamento
Data do documento: 2016
Resumo: Vinculada à linha de pesquisa “Processos Educacionais e seus Fundamentos”, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Uberaba, esta dissertação tem como tema a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) no espaço escolar. O estudo teve início com a seguinte questão condutora: como é trabalhada e quais espaços a EAN ocupa no cotidiano de uma comunidade escolar de uma escola municipal considerada como modelo? A partir dessa questão, estabeleceu-se como objetivo geral compreender os limites e as possibilidades da Educação Alimentar e Nutricional no ensino fundamental, verificando se esta pode se legitimar como um processo educativo emancipatório. Para alcançar o objetivo proposto, optou-se pela realização de uma pesquisa de tipo etnográfico, conforme o entendimento de André (1989; 1995), Lüdke e André (1986). Esta, foi precedida por um estudo da arte realizado a partir das bases de dados Banco de Teses e Dissertações e Portal de Periódicos, ambas da CAPES. Os participantes da pesquisa foram 19 crianças de duas turmas escolares, seus professores, funcionários da escola atuantes em setores distintos e uma amostra de membros dos grupos familiares das crianças. Os dados foram obtidos por meio de observação participante, conversas informais, entrevistas semiestruturadas e da aplicação de um instrumento misto contendo frases e gravuras. Depois de colocados em triangulação, os dados foram analisados à luz do referencial teórico da Educação Alimentar e Nutricional (BOOG, 1997, 1999, 2010) e da educação em perspectiva emancipatória (FREIRE, 1979, 1987, 2004; FIORI, 1992). Constatou-se, em campo, o entendimento de que a contribuição da escola na educação alimentar e nutricional se reduz à oferta de merenda saudável. Isso se explica com a constatação adjacente de que os adultos da comunidade escolar tendem a concluir que o interesse das crianças por alimentos artificiais e industrializados seja uma característica inata das gerações mais jovens. Assim, dada a incompreensão da dimensão sociocultural da formação do “gosto”, ainda que associem educação, alimentação e saúde, os participantes pouco confiam no potencial da educação escolar para a formação de hábitos alimentares saudáveis. Conclui-se que mesmo a EAN não sendo trabalhada na escola que acolheu a pesquisa, existem espaços onde isso pode se dar – e que não se limitam à sala de aula.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2207
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