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dc.contributor.authorMota, Nínive Yuara Gonçalves-
dc.date.accessioned2023-01-30T12:43:47Z-
dc.date.available2023-01-30T12:43:47Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttp://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2262-
dc.description.abstractNos últimos anos, a obrigatoriedade de matricular os filhos na escola tem sido questionada por grupos e famílias que acreditam na possibilidade de educar melhor longe das instituições escolares. Nesse contexto, em que emergem discussões e projetos de lei em favor da educação domiciliar, a presente pesquisa, desenvolvida na linha de “Processos Educacionais e seus Fundamentos”, teve como objetivo geral conhecer a prática de instrução doméstica adotada por uma ecovila de Minas Gerais, para verificar se e como as motivações dos adultos do grupo se relacionam com alguns dos fundamentos teóricos do unschooling ou desescolarização. Os objetivos específicos foram: contextualizar historicamente o unschooling, apresentando seus principais fundamentos; demonstrar a distinção e as aproximações entre unschooling e o mais conhecido homeschooling; descrever como se dá a educação das crianças e jovens na ecovila; identificar as motivações dos adultos do grupo ao optarem por instruir as crianças e jovens em casa; comparar as motivações anunciadas pelos adultos com os fundamentos teóricos do unschooling. Trata-se de um estudo de caso, assim entendido segundo a perspectiva de Yin (1991) e Stake (1999), e cujo desenvolvimento se deu junto à ecovila – que pode ser caracterizada como uma “comunidade intencional”, na qual se entremeiam as quatro dimensões de sustentabilidade apontadas por Prado (2018): social, econômica, ecológica e espiritual. Além da coleta de dados junto aos participantes, a investigação envolveu pesquisa bibliográfica e documental, essa última tendo como objetos centrais Projetos de Lei voltados à regulamentação da educação domiciliar. Como resultados, constatou-se que nas origens das propostas de desescolarização estão autores cuja produção intelectual se deu nas décadas de 1960 e 1970, em um contexto contracultural, como Ivan Illich e John Holt, mas que, muito antes deles, em épocas em que a escolarização não era compulsória, já se encontravam exemplos da defesa desta prática em detrimento dos Colégios, o que atestam obras de Michel de Montaigne, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Constatou-se, também, que a adesão do grupo à prática não se deu propriamente a partir de diretrizes teórico-pedagógicas, mas, antes, do desencantamento com um estilo de vida com o qual o casal fundador e os filhos mais velhos não comungavam. Assim, as crianças em idade escolar inicialmente foram instruídas com recursos similares aos utilizados pela escola, caracterizando algo mais próximo do homeschooling, para, com o passar do tempo, a geração mais nova experienciar uma educação que de fato se dá em meio à participação nas atividades cotidianas da ecovila, na vida comunitária, tendo como princípios uma visão e atitudes próximas de alguns dos ideais que marcaram a contracultura, contudo, adaptados para a atualidade.pt_BR
dc.subjectUnschoolingpt_BR
dc.subjectInstrução domésticapt_BR
dc.subjectEstudo de casopt_BR
dc.subjectEcovilapt_BR
dc.titleUNSCHOOLING: ESTUDO DE CASO EM UMA ECOVILA EM MINAS GERAISpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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