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Título: O CURSINHO POPULAR AFIN-UFU COMO EXTENSÃO: contribuições para a formação político-pedagógica de professores/as
Autor(es): Helena de Oliveira, Marta
Palavras-chave: Extensão Popular. Professor/a. Cursinhos Populares.
Data do documento: 17-Dez-2021
Resumo: A presente pesquisa está vinculada ao Programa de Mestrado Profissional em Educação: formação docente para a Educação Básica, por meio da linha de pesquisa Educação Básica: fundamentos e planejamento. Está atrelada ao projeto de pesquisa intitulado “Educação na diversidade para a cidadania: um estudo de processos educativos e formativos escolares e não escolares”. Nesta pesquisa, é alvo de investigação o Projeto de Extensão Cursinho Popular do Programa Ações Formativas Integrada – AFIN, desenvolvido dentro dos campi da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia/MG. A abordagem acerca dos cursinhos populares na perspectiva extensionista foi elaborada à luz dos(as) autores(as) Zago (2008), Whitaker (2003, 2008, 2010). Para discutir acerca da formação de professores e da curricularização da extensão a partir dos cursinhos populares, o referencial teórico adotado apoia-se em Freire (1977, 1979a, 1979b, 1982, 1994, 1996, 2000, 2006, 2011, 2015), Melo Neto (2004), Serrano (2013), Souza (2017), Cruz (2011, 2013, 2017), Fleuri (2005), Imbernon (2000), Nóvoa (2001), Zeichner (2010), Gadotti (2017), Pereira; Raizer, Meirelles (2010) e Groppo; Oliveira; Oliveira (2019). O objetivo geral da pesquisa é analisar as contribuições do referido projeto de extensão para a formação político-pedagógica dos/as professores/as que nele atuaram. Tem por objetivos específicos descrever o perfil dos/as discentes dos diferentes cursos da UFU, dentre eles especialmente as licenciaturas, que atuaram como professores/as do referido cursinho popular; analisar o cursinho popular AFIN como projeto extensionista e seus vínculos com os pressupostos da extensão popular; discutir sobre a curricularização da extensão no âmbito da formação docente por meio do cursinho popular nas licenciaturas. A metodologia é de abordagem qualitativa, segundo Bodgan e Biklen (1991), valendo-se da pesquisa bibliográfica, conforme Alves (2012), contando com Estado da Arte, como preconizam Nóbrega; Therrien (2004) e documental, na perspectiva de Cellard (2008). As categorias analíticas elaboradas foram: 1. O perfil dos/as professores/as que atuaram no cursinho popular AFIN; 2. A formação político-pedagógica docente e a ênfase no “pedagógico”; e 3. A formação político-pedagógica docente e a ênfase no “político”. Como resultados se pode afirmar que o cursinho popular AFIN contribui para a formação político-pedagógica dos/as professores/as que nele atuaram, perfazendo o “duplo movimento” apontado por Pereira; Raizer; Meirelles (2010), ou seja, cumprindo a função de preparar os discentes para o vestibular e problematizando a realidade vivida por eles, atrelada aos conteúdos estudados. E, também, revela-se a contradição problematizada por Groppo; Oliveira; Oliveira (2019) que é aquela em que o cursinho popular AFIN, ainda que se pretenda popular, por demasiar a ênfase no “pedagógico”, se desprende das pautas políticas que historicamente o constitui. Todavia, a formação político-pedagógica é evidenciada por entre as práticas adotadas pelos/as professores que nele atuaram, desde a preparação para as aulas, que envolve planejamento, organização, produção de materiais, conversação com os discentes no extraturno, à sua execução como comunicação. Por fim, há elementos que permitem pensar o cursinho popular como possibilidade de curricularizar a extensão no âmbito das licenciaturas, vinculado aos pressupostos da extensão popular.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2366
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