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Título: FREQUÊNCIA DE CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS NA POLICLÍNICA GETÚLIO VARGAS – UNIUBE, DE 1999 A 2022
Autor(es): Rosa Ferreira Luiza Endria, Cruz Gonçalves Larissa
Palavras-chave: Carcinoma de Células Escamosas; Diagnóstico; Epidemiologia
Data do documento: 14-Dez-2023
Resumo: O Carcinoma de Células Escamosas (CEC) é a neoplasia maligna mais comum da cavidade oral, representando mais de 90% dos casos. No Brasil, essa lesão é a oitava neoplasia maligna mais frequente. Sendo comumente encontrada em homens, na quinta e sexta década de vida. Sua etiologia é multifatorial, apresentando atuação de fatores extrínsecos e intrínsecos. Os fatores etiológicos extrínsecos mais comuns são a exposição ao sol sem proteção, o alcoolismo, o tabagismo e a infecção pelo HPV. Já os intrínsecos comumente descritos são a desnutrição, a anemia, o alto consumo de carne, o baixo consumo de verduras frescas, a má higiene oral e o traumatismo por próteses. Sendo assim, esse trabalho se propôs a descrever os casos diagnosticados como CEC nos serviços Clínica de Estomatologia e Laboratório de Patologia Oral da Universidade de Uberaba, entre os anos de 1999 a 2022. A presente pesquisa contou com a participação de 57 indivíduos. A frequência dos CEC correspondeu a 2,65% do total de casos, sendo predominantemente em pacientes do sexo masculino, representando 68.4%, com média de idade de 60,4 anos. Notavelmente, a maioria dos casos ocorreu em pacientes leucodermas (59.6%). A área mais afetada por essas lesões foi a língua (38,6%). Ainda, destaca-se que 31.6% eram tabagistas e 15.8% eram alcoolistas. O levantamento da literatura realizado compreendeu a análise de 11 artigos que investigaram as características clínicas e patológicas do CEC, utilizando amostras provenientes de Minas Gerais. Tal revisão envolveu um total de 1440 pacientes com idades compreendidas entre 50 e 71.37 anos. Corroborando os resultados do presente estudo, o levantamento evidenciou uma maior ocorrência do sexo masculino (77,89%), além de ter sido mais prevalente em pacientes leucodermas (40.01%). Não obstante, a região mais frequentemente afetada também foi a língua (31.93%) e, entre os participantes do estudo, 61,11% eram tabagistas e 15.8% relataram o consumo de álcool. Portanto, esse estudo proporcionou contribuições substanciais no entendimento das preferências e características do CEC em Minas Gerais, fornecendo informações valiosas que podem ser aplicadas na prevenção, diagnóstico e tratamento dessa condição.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2593
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