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Título: CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO MODIFICADO COM NANOMATERIAL À BASE DE PRATA E VANÁDIO: ANÁLISE QUÍMICA E MORFOLÓGICA
Autor(es): PARDI, MARIANA
Castro, Denise Tornavoi
Palavras-chave: Cimentos de Ionômero de Vidro
Flúor
Nanotecnologia
Prata
Vanádio
Data do documento: 22-Fev-2024
Resumo: Este estudo incorporou o vanadato de prata nanoestruturado (AgVO3) decorado com nanopartículas de prata (AgNPs) em um cimento de ionômero de vidro (CIV) e avaliou as características de superfície e a liberação de íons. Foram obtidos espécimes de CIV nas dimensões de Ø 6mm x 3 mm de espessura, de acordo com o grupo: Riva Self Cure, Riva Self Cure + 1% de AgVO3, Riva Self Cure + 2,5% de AgVO3 e Riva Self Cure + 5% de AgVO3. A caracterização dos espécimes quanto à dispersão da carga utilizada foi realizada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) (n=2). Foi realizada a análise química qualitativa por espectroscopia por energia dispersiva de raios X (EDS). Para a análise da liberação de íons de prata (Ag+ ) e vanádio (V4+ /V5+) por espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS), os espécimes (n=5) foram suspensos por um fio de náilon em tubos de polipropileno com 9 mL de água deionizada e incubados a 37°C por 28 dias. Após esse período o líquido foi analisado quantitativamente por curvas de calibração construídas no equipamento NexIon 300X. Para a análise da liberação de íons fluoreto, os espécimes (n=4) foram suspensos por um fio de náilon em tubos de polipropileno com 4 mL de água deionizada. As amostras foram incubadas a 37°C e a água de cada frasco foi substituída após o 1º, 7º, 14º, 21º e 28º dias. Foi utilizado um eletrodo seletivo de íons flúor (ISE 4010-C00). As fotomicrografias obtidas por MEV mostram uma superfície com partículas maiores nos grupos modificados, sugerindo a presença de aglomerados de AgVO3, o que foi comprovado pela análise química. Os grupos Riva Self Cure + 2,5% de AgVO3 (0,16 ± 0,04 mg/L) e Riva Self Cure + 5% de AgVO3 (0,18 ± 0,06 mg/L) apresentaram maior liberação de íons Ag+ com diferença significativa em relação aos demais grupos (p<0,05). Maior liberação de V 4+ /V5+ foi observada no grupo Riva Self Cure + 5% de AgVO3 (70 ± 30 mg/L) (p<0,05). Nota-se maior liberação de íons V4+ /V5+ do que de íons Ag+ nos grupos Riva Self Cure + 2,5% (p=0,006) e Riva Self Cure + 5% (p<0,001). Para a liberação de íons fluoreto, houve diferença significativa nas interações tempo x grupo (p=0,004). De maneira geral, todos os grupos apresentaram maior liberação no tempo de 7 dias e um declínio progressivo até o 28º dia. No 7º dia, houve diferença significativa entre os grupos, sendo que o Riva Self Cure (15±1 ppm) apresentou menor liberação de fluoretos em comparação com o Riva Self Cure + 1% (20±2 ppm) (p=0,036) e o Riva Self Cure + 2,5% (20±2 ppm) (p=0,004). Os resultados permitem concluir que as amostras de CIV modificadas apresentam alteração das características de superfície devido a presença do nanomaterial, com liberação de íons Ag+ e V4+ /V5+ proporcional à quantidade de AgVO3 incorporada. De forma geral a incorporação do nanomaterial não influenciou na propriedade de liberação de íons fluoreto, exceto em 7 dias em que os grupos com 1% e 2,5% apresentarem maior liberação em comparação com o controle.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2695
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