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Título: O REGIME ESPECIAL DE ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS – REANP/MG NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA: UM ESTUDO DE CASO NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA ESTADUAL SÃO JOSÉ (PASSOS, MINAS GERAIS, 2020-2021)
Autor(es): CASTRO, WENDELL PEREIRA DE
Palavras-chave: REANP
Ensino e Aprendizagem
História
Ensino Fundamental
Data do documento: 2024
Resumo: A dissertação/produto foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação: Mestrado e Doutorado da Universidade de Uberaba, visando a obtenção do título de Mestre em Educação, na linha de pesquisa "Práticas Docentes para a Educação Básica", vinculada ao Projeto de Pesquisa “Observatório do Ensino de História e Geografia: formação docentes em ambientes digitais” (CNPq Fapemig). Em 10/03/2020, o folder enviado pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais informava sobre o vírus responsável pela COVID-19 e recomendava: "Evitar realizar atividades em lugares com grande aglomeração de pessoas." Esta orientação evoluiu, em 18/05/2020, para a suspensão das aulas presenciais por um período prolongado e a instituição do Regime Especial de Atividades Não Presenciais (REANP) na rede pública de ensino do estado de Minas Gerais (MG). A pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos do REANP no ensino de História para o 9º ano do Ensino Fundamental (E.F.), Turma 7, na Escola Estadual São José, situada em Passos, MG, durante o período da pandemia de COVID-19 em 2020 e 2021. Trata se de uma investigação no campo da abordagem qualiquantitativo, na modalidade estudo de Caso, Yin (2003) e André (2021), com base na análise de dados estatísticos e documentos públicos. O arcabouço teórico contou com as contribuições do campo de políticas públicas, Barroso (2005), Freitas (2005) Mainardes (2006); sobre o ensino de História: Guimarães (2013), Karnal et al. (2003) e Monteiro (2007); sobre a pandemia e educação: Silva (2023), Santos (2020), Nicolini e Medeiros (2021), Gonçalves e Sobanski (2022), Boudoux e Silva (2022), Andrade et al. (2021), Brito & Brito (2022) e Nicolau et al. (2021); sobre livros didáticos de História: Bittencourt (2004) e Rüsen (2010). O estudo de caso focalizou a E.E São José, Turma 7 do 9º Ano do E.F. Foram analisados e documentos legais, pedagógicos e estatísticos referentes à cidade, à Unidade Escolar, ao bairro e à turma. Constatou-se que a pandemia de COVID-19 causou efeitos substanciais no aprendizado em História: abandono e evasão, tais dados eram mascarados pela política educacional do período, neste caso, para se aproximar do índice real, foi utilizado a participação das avaliações diagnóstica do SIMAVE, que apresentou para o grupo analisado 41,38% em 2020, 43,75% em 2021 e 41,16%; em de 2022. No quesito desempenho nas mesmas avaliações foram alcançados os índices de acertos de 55% em 2020, 62,86% em 2021 e 30,93% no início de 2022; em contraposição a média de acertos de MG foi de 40% em 2020, 69% em 2021 e 51% no início de 2022. Outro impacto foi a substituição dos livros didáticos pelos materiais instrucionais PETs, de qualidade inferior, tanto na forma quanto no conteúdo. Contudo, o isolamento social e o REANP induziram uma maior aproximação entre docentes e estudantes do uso cotidiano das tecnologias digitais nos estudos. Nessa perspectiva, de aprimoramento do trabalho docente, apresenta-se no Apêndice como produto educacional uma proposta de formação continuada de utilização das tecnologias mais empregadas e eficazes durante O REANP, com o objetivo de ampliar os recursos didáticos disponíveis.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2947
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