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Título: IDENTIFICAÇÃO DE PROCESSOS PATOLÓGICOS E DE AGENTES INFECCIOSOS NA MUCOSA PERI-IMPLANTAR DE PACIENTES COM OU SEM PERI-IMPLANTITE ATRAVÉS DA ANÁLISE HISTOQUÍMICA
Autor(es): CÁSSIA DE SOUZA FURTADO, TAÍSSA
Palavras-chave: Agentes infecciosos
Análise histopatológica
Peri-implantite
Processos patológicos
Data do documento: 8-Dez-2018
Resumo: A peri-implantite é uma doença infecciosa caracterizada pela inflamação dos tecidos que circundam o implante, com sangramento à sondagem e perda óssea periimplantar. O objetivo do presente estudo foi avaliar a presença de processos patológicos e de agentes infecciosos no tecido peri-implantar de pacientes com ou sem peri-implantite. Foram realizadas biópsias da gengiva marginal de implantes dentários de 16 pacientes atendidos em clínica odontológica da rede privada (Uberaba), no período de fevereiro a julho de 2018, sendo 9 casos com periimplantite e 7 casos controle. Os fragmentos que mediam aproximadamente 4x4mm foram fixados em formol e processados histologicamente, sendo as lâminas coradas pelas colorações Hematoxilina e Eosina para avaliação de processos patológicos; Fite-Faraco para identificar micobactérias; Ziehl-Neelsen para identificar bactérias ácido-álcool resistente (BAAR); Grocott e Ácido Periódico de Schiff para avaliar a presença de fungos e Brown-Brein para identificar bactérias gram-positivas e gramnegativas. Dos 9 casos com peri-implantite foram observadas bactérias em 4 casos (44,4%), sendo que em 3 casos as bactérias eram gram-positivas e em 1 caso as bactérias eram gram-negativas. No caso onde foram encontradas bactérias gramnegativas foram encontradas também bactérias gram-positivas do gênero Actinomyces sp. Nos 7 casos controle foram observadas bactérias gram-positivas em dois casos apenas (28,6%), sendo que em um deles havia também granuloma do tipo corpo estranho. Não foram observados fungos nem micobactérias em nenhum dos casos analisados. Na maioria dos casos com peri-implantite a área inflamada era composta por infiltrado inflamatório linfoplasmocitário permeado por ocasionais macrófagos, neutrófilos e tecido de granulação. Em um caso foi observada exocitose de neutrófilos em região de espongiose e microabscesso. O processo inflamatório foi o processo patológico mais frequente. Portanto, nos casos de peri-implantite o processo inflamatório foi o processo patológico mais frequente, sempre associado à presença de bactérias, sendo a maioria gram-positivas. Dessa forma sugerimos que as bactérias gram-positivas estariam também envolvidas no quadro inflamatório responsável pela destruição dos tecidos peri-implantares e não apenas as bactérias gram-negativas. No entanto novos estudos devem ser realizados para melhor compreensão da patogênese da inflamação peri-implantar induzida por essas bactérias. Suporte financeiro: PAPE/UNIUBE (2018 – 001); Cefores/UFTM; CNPq; FAPEMIG.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/346
Aparece nas coleções:2018/2

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