Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/580
Título: Avaliação imunológica do sangue periférico em pacientes com Psoríase em Placas Grave sem e com uso de medicações sistêmicas e imunobiológicas
Autor(es): FURIATI, SANDRO CECÍLIO
Palavras-chave: Psoriase
Imunologia
Data do documento: 14-Mar-2018
Resumo: Introdução: A Psoríase é uma doença inflamatória crônica, imunomediada, recidivante e hiperproliferativa da pele. O papel do sistema imune adaptativo, especialmente dos linfócitos T, sempre foi tido como predominante na imunopatogênese da psoríase. Porém o papel do sistema imune inato tem ganhado destaque, sendo o responsável pelo início do estímulo inflamatório, enquanto o sistema imune adaptativo, pela sua manutenção. Na imunopatogênese da psoríase os queratinócitos lesado, liberam TNF-α, IL-1β, IL-6 e IFN, citocinas importantes para ativar células do sistema imune inato. Entretanto, quando as células dendríticas entram em contato com os linfócitos T virgens, secretam citocinas como TNF-α, IL-12 e IL-23 que induzem a diferenciação desses linfócitos em Th1 ou Th17. Começa então a fase de atuação do sistema imune adaptativo. Esses linfócitos diferenciados migram para a pele onde o LTh1 libera TNF-α e IFN-γ e o Th17 libera principalmente IL-17A, IL-6, IL-22 e também TNF-α, que são responsáveis pelo processo inflamatório instalado no local. Entretanto, as células Tregs, identificados como CD4+CD25+Foxp3⁺, tem um papel fundamental na homeostase da imunidade dos tecidos e na auto tolerância e existem teorias a respeito do mal funcionamento dos Tregs na psoríase. O entendimento da imunopatogênese da psoríase permitiu uma revolução no tratamento da doença, sendo possível o desenvolvimento de drogas com alvos bem mais específicos dentro da cascata inflamatória. Objetivo: Avaliar o perfil da resposta imune adaptativa em pacientes com psoríase sem e com tratamento com imunobiológico. Metodologia: Foram avaliados 32 pacientes com psoríase e 10 do grupo controle. No grupo de pacientes com psoríase 10 estavam em tratamento com imunobiológicos (IB), 14 com uso de metotrexate (MTX) e 8 estavam sem tratamento (ST), no momento da coleta do sangue. Foram analisada IL-17, IFN-, TNF-, IL-6, IL-2 e IL-10 pelo o método do CBA, no sobrenadante de cultura de PBMC por 48 horas sem estimulo, em presença de meio (basal) e com estimulo na presença de anti-CD3/anti-CD28 (antiCD3/anti-CD28). Os marcadores de ativação celular (CD69+CD4+) e a expressão de citocinas intracelulares nos linfócitos T foram analisados por citometria de fluxo antes do pulso terapêutico (coleta 1) e no meio do pulso terapêutico (coleta 2). A análise estatística foi realizada por meio do programa Statview e os resultados foram considerados estatisticamente significativos quando p<0,05. Resultados: No presente estudo, foi observado que, o estimulo com anti-CD3/anti-CD28, foi capaz de elevar significativamente a produção de IL-17, IFN- TNF- e IL-10, apenas na primeira coleta realizada antes do pulso terapêutico com Imunobiológico. Observou-se ainda que os linfócitos TCD4+/CD69+ em condição de estímulo foram significativamente maior antes do pulso com o imunobiológico e houve um aumento significativo no percentual de células produtoras de IFN- em condição de estimulo antes do pulso terapêutico. O estimulo também leva a um aumento significativo de linfócitos TCD4+ com fenótipo de Tregulador (TCD25hi+FoxP3+LAP+) antes do paciente iniciar a terapia com o imunobiológico. Células estimuladas de pacientes com psoríase, tratados ou não, produzem níveis significativamente menores de TNF-ndependente do tratamento, pacientes com psoríase produzem significativamente menos IL-10 após estimulo. 4 Entretanto, o tratamento com metotrexate e imunobiológico reduzem significativamente a produção estimulada de IL-6. O tratamento com IB diminuiu a produção de IL-2. Ainda, pacientes em tratamento com metotrexate e imunobiológico, quando comparados ao grupo controle saudável reduzem significativamente a ativação de linfócitos T CD4. E o tratamento com metotrexate interfere na geração nas células T com fenótipo Tregulador. Conclusão: O tratamento com imunobiológicos e metotrexate modulam a produção de citocinas envolvidas na resposta imune de perfil Th1 e Th17.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/580
Aparece nas coleções:2018

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação mestrado Sandro - versão super final (3).pdf1,09 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.