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Título: Estudo comparativo da resposta de anticorpos IgA em amostras do sistema imune de mucosas contra espécies de estreptococos orais.
Autor(es): BELLOCCHIO BERTOLDO, BÁRBARA
Nogueira, Ruchele Dias
Palavras-chave: Streptococcus mutans
saliva
colostro
cárie dentária
Imunoglobulina A
Data do documento: 20-Mar-2015
Resumo: O presente estudo concentra-se na comparação dos padrões de resposta IgA contra estreptococos orais no colostro e em amostras de salivas e aborda, especificamente o papel da imunidade da mucosa na susceptibilidade à doença cárie e a importância da proteção imunológica passiva fornecida através do aleitamento materno no início da vida. Este estudo envolveu 62 amostras de colostro (C) e salivas maternas (MS) e, ainda, salivas dos seus respectivos recém-nascidos (BS). A coleta foi realizada logo após o nascimento, enquanto que amostras das mães (C e MS) foram coletadas 12 horas após a cesariana. A especificidade de IgA contra extratos de Streptococcus mutans (SM) e S. mitis (SMI) foram analisados por Western blot. Os números médios de bandas reativas foi de 5,6 (DP: 3,1), 3,7 (DP: 2,2) e 2,9 (DP: 1,8) para C, MS e BS respectivamente. Apenas 30% das amostras dos bebês apresentaram IgA-reativo contra SM, enquanto que 74 e 80% de MS e C, respectivamente apresentaram tal resposta. As análises da reatividade de IgA contra antígenos (Ag) de virulência de SM (Ag I/II, GTF e GbpB) das amostras com resposta positiva não mostraram diferenças na frequência de resposta a Ag I/II (p>0,05), mas houve algumas diferenças na IgA reativos para GTF e, especialmente, para GbpB. A resposta positiva de IgA-reativa para GTF foi significativamente diferente entre C e MS salivas (p<0,05) em que 90 e 58%, respectivamente, apresentaram essa resposta, mas não diferiu de SB (p> 0,05). O GbpB foi o menos reconhecido pelas amostras, 48 e 26% das amostras de C e MS apresentaram IgA reativo (p>0,05) enquanto apenas 5% do BS apresentaram tal anticorpo. A análise comparativa da semelhança dos padrões de resposta de IgA para SM, em MS e C, mostrou que apenas 8% das amostras apresentaram bandas idênticas ao mesmo tempo. Dessa forma a presença de IgA contra GbpB, que foi encontrado em pequenas quantidades em BS pode influenciar o processo de acumulação por SM. Além disso, as diferenças de resposta de IgA encontrados entre C e MS pode ser devido a diferentes formas de estimulação, proliferação e transporte de IgA nestas secreções. Dessa forma foi visto que as amostras maternas C e MS apresentaram anticorpos IgA contra antígenos de SM e SMI, e que uma minoria de amostras de BS apresentaram anticorpos contra essas bactérias o que não era esperado, pois os recém nascidos não apresentam essas bactérias logo ao nascimento, e aleitamento materno exclusivo até os 6 meses é de fundamental importância para conferir proteção ao lactente especialmente pela transferência de anticorpos IgA antiGbpB.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/653
Aparece nas coleções:2015

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