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Título: AVALIAÇÃO DO USO DE UM ANTAGONISTA BETA2ADRENÉRGICO EM UM MODELO DE DOENÇA PERIODONTAL EXPERIMENTAL
Autor(es): FRANCISCO RODRIGUES, WELLINGTON
Napimoga, Marcelo Henrique
Palavras-chave: propranolol
doença periodontal
betabloqueador
osso
inflamação
Data do documento: 24-Fev-2011
Resumo: Tem sido demonstrado que os ossos de mamíferos são amplamente inervados sugerindo um importante papel da regulação simpática do metabolismo ósseo. O uso de β2-bloqueadores tem sido associado com diminuição da fragilidade óssea, sugerindo que a remodelação óssea está sob controle β-adrenérgico, embora existam estudos controversos. OBJETIVOS: No presente estudo, testamos o efeito de um β-antagonista (propranolol) na modulação da reabsorção óssea em um modelo de doença periodontal experimental. Todos os procedimentos com animais foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa Animal da Universidade de Uberaba (# 048/2009). A periodontite experimental foi induzida pela colocação de ligadura ao redor da mandíbula nos primeiros molares de cada animal (ligaduraanimais). Os animais foram divididos nos seguintes grupos: 1) animais sem ligadura que receberam o veículo; 2) animais ligado que receberam veículo; 3) animais ligados que receberam 0,1 mg de propanolol; 4) animais ligados que receberam 5 mg de propanolol e 6) animais ligados que receberam 20 mg de propanolol. Trinta dias após a indução da doença periodontal, a frequência cardíaca, pressão sistólica (PSVE) e a pressão diastólica final (PDFVE), positiva e negativa (LV dP/dt) foram aferidas através de cateterismo cardíaco nos ratos anestesiados. Os tecidos gengivais foram removidos e avaliados quanto à expressão de IL-1β e TNF-α, realizadas pelos métodos de ELISA, e ICAM-1 e RANKL por western blot. As mandíbulas foram fixadas e descalcificadas em EDTA e cortado em 6 m, posteriormente seções foram montadas em lâminas e corados com hematoxilina e eosina para avaliação da reabsorção óssea. Além disso, analisamos a capacidade do propanolol (1, 3 e 10 mM) em inibir a osteoclastogênese utilizando a linhagem celular RAW264.7. Os resultados demonstraram que apenas propanolol em 0,1 e 5 mg/kg foram capazes de reduzir estatisticamente a reabsorção óssea, assim como ICAM-1 e a expressão de RANKL. No entanto, apenas 0,1 mg/kg reduziu significativamente a IL-1β e TNF-α em comparação, com os animais com a ligadura que receberam veículo. Importante, apenas 0,1 mg/kg de propranolol não alterou os parâmetros hemodinâmicos. Em consonância com os resultados obtidos em experimentos in vivo, observamos que o propanolol inibe a diferenciação dos 7 osteoclastos in vitro na presença de RANKL, sem afetar a viabilidade celular (azul de Trypan). Esses dados indicam que doses baixas de propranolol podem suprimir a reabsorção óssea através inibição da osteoclastogênese mediada por RANKL, inibindo assim marcadores inflamatórios durante o curso da doença periodontal experimental em ratos sem afetar os parâmetros hemodinâmicos.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/706
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