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Título: TRABALHO E FORMAÇÃO DOCENTE EM TEMPOS GLOBAIS E A CONSTITUIÇÃO DE ADMINISTRADORES PROFESSORES
Autor(es): Torres, Valéria de Araújo
Palavras-chave: Paradigmas
Contemporaneidade
Educação
Administração
Formação docente
Data do documento: 18-Jun-2010
Resumo: Um novo mundo e uma nova realidade se configuram desde meados do século XX, provocando alterações no mundo do trabalho e gerando novas relações de poder. Com a afirmação da globalização, novos paradigmas e perspectivas emergem na contemporaneidade, mas, sem as certezas do período moderno. O ser professor e sua profissionalidade; a intencionalidade e o profissionalismo; o trabalho docente (invisível e visível); a cotidianidade e a docência são questões tratadas nesta dissertação sob a perspectiva de Morin, Ball, Perrenoud, Tardif, Contreras e Shön. Foram considerados os conflitos e possibilidades para se desenvolver as competências necessárias para ser um ‘bom’ professor e a interferência de órgãos internacionais na política educacional do Brasil. Esta dissertação apresenta um estudo de abordagem qualitativa sobre a necessidade de uma formação docente para o professor administrador frente ao contexto em que o Ensino Superior de Administração no Brasil se insere e suas conseqüências para os futuros administradores. Para tanto, foi desenvolvido o estudo de caso e aplicada a técnica da triangulação para o estudo de um Centro Universitário particular que oferece o curso de Administração noturno. A coleta incluiu dados de pesquisa documental pela análise da história e do Projeto Pedagógico do curso e o PDI da Instituição; entrevista semiestruturada com a direção da instituição; desenvolvimento do grupo focal com os professores de administração da IES; aplicação de questionários de pesquisa junto aos egressos do referido curso. Dentre os resultados, tem-se que a Pedagogia no contexto de mudanças contemporâneas sociais, econômicas, políticas e culturais, vem buscando caminhos que contribuam diretamente com a performance do profissional de ensino, mas luta para não descaracterizar-se diante as pressões do mercado. O Administrador-Professor não tem conhecimento das possibilidades que o debate da educação oferece, mas percebe que esta ciência poderia dar contribuições efetivas para o seu desempenho em sala de aula. Daí advém investimentos que as IES particulares e o Estado não estão necessariamente dispostos a assumir, imputando a responsabilidade por sua formação ao profissional professor. O modelo de mercado está de tal modo entranhado na IES e por elas absorvido que cada agente do processo educativo assimila que deve arcar com sua quota de investimento para se formar como profissional do futuro. No caso de não haver pleno sucesso, é à IES que se imputa a maior parcela de responsabilidade na percepção dos mesmos agentes.
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