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Título: GRANULOMA PERIFÉRICO DE CÉLULAS GIGANTES
Título(s) alternativo(s): RELATO DE CASO
Autor(es): LACERDA JUNIOR, EURICO
PERES FERREIRA, KARULINE
Palavras-chave: Granuloma periférico de células gigantes
Lesão de células gigantes
Lesões reacionais
Data do documento: 29-Jun-2019
Resumo: O granuloma periférico de células gigantes tem um desenvolvimento parecido com uma neoplasia. Contudo, trata-se de uma lesão inflamatória reacional de natureza benigna, podendo variar de 0,5 a 2 cm de diâmetro. A coloração da lesão varia de vermelho escuro ao vermelho azulado até vermelho púrpura. A base é séssil e de superfície lisa e brilhante. Por muitas vezes, sangrante ao toque, mas sem sintomatologia dolorosa, quando na ausência de ulcerações e superinfecções. O desenvolvimento geralmente ocorre em torno de um ou mais dentes, com preferência para a mandíbula e região de pré-molares. A etiologia é desconhecida, mas sabe-se que é reacional e proliferativa. É uma das lesões proliferativas benignas que mais acometem a população. O diagnóstico é definido por estudo histopatológico a partir da biópsia da lesão. Radiograficamente apresenta-se como uma imagem radiolúcida sem bordas definidas e por vezes com um halo radiopaco em torno da lesão e com discretas áreas de reabsorção óssea. O diagnóstico diferencial deve ser realizado com o granuloma central de células gigantes (GCCG), granuloma piogênico (GP), carcinoma de células escamosas (CCE), fibroma ossificante periférico (FOP) e fibroma periférico (FP). O tratamento é realizado através da excisão cirúrgica da lesão e curetagem criteriosa da área envolvida, para evitar possível recidiva. O trabalho a seguir teve como intuito, a apresentação de um caso clínico de granuloma periférico de células gigantes, procuramos discutir as características clínicas e histopatológicas da lesão, teve como base a literatura vigente. Como resultado, obtivemos o sucesso da remoção da lesão que foi confirmada por biópsia e a recuperação do paciente quanto à cicatrização e remoção do foco causador da lesão foi eficiente, não havendo nenhuma intercorrência na saúde do paciente operado. O paciente ficou em acompanhamento durante 1 (um) ano e não houve sinais de recidiva.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/840
Aparece nas coleções:2019/1

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