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http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/938
Título: | RADIODERMATITES: INCIDÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA, PESCOÇO E MAMA, SUBMETIDOS AO TRATAMENTO RADIOTERÁPICO |
Autor(es): | Bernardes, Keysyhuanda Inácio Pinto, Marcelo Rodrigues |
Palavras-chave: | Neoplasia Maligna Radioterapia Radiodermatites |
Data do documento: | 10-Mai-2019 |
Resumo: | A radioterapia sofreu profundas mudanças nos últimos anos como resultado do desenvolvimento tecnológico e dos avanços no conhecimento radiológico. No entanto, efeitos colaterais como radiodermatite ainda podem ser observados durante e após o tratamento com radioterapia. Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo verificar a incidência de radiodermatite e fatores associados em pacientes submetidos à radioterapia com câncer de cabeça, pescoço e mama. Foram avaliados 65 participantes, sendo 20 com câncer de cabeça e pescoço e 45 com câncer de mama, todos submetidos à radioterapia externa. Os participantes foram submetidos a avaliações clínicas da pele de acordo com a escala dos Critérios de Pontuação de Morbidade por Radiação (RTOG) e Status Geral de Desempenho de Bem-Estar ECOG (Eastern Cooperative Oncology Group). As análises foram realizadas usando os modelos estatísticos de Regressão de Cox e Logística Multinomial. Os dados mostraram que tabagismo e analfabetismo foram fatores de risco para a progressão da radiodermatite para o grau 2 (p <0,001 para ambos). O número de sessões foi considerado um fator de risco para o grau 3 (p = 0,031; OR: 2,140; IC95% 1,071 - 4,224), enquanto a dose apresentou dados próximos do esperado para uma progressão semelhante (p = 0,050). A avaliação da cor da pele mostrou que a cor parda pode ser considerada um fator de risco para o grau 3 quando comparada à cor branca (p = 0,036; OR: 18,740; IC95% 1,214 - 280,962). No entanto, não houve diferença na progressão da radiodermatite entre pacientes negros em comparação com pacientes brancos (p = 0,295) e pacientes pardos (p = 0,421). Ainda na progressão para o grau 2, o sexo feminino foi considerado fator de proteção em relação ao sexo masculino (p = 0,007, FC: 0,212; IC95% 0,069 - 0,654), enquanto a alfabetização foi considerada fator de proteção do grau 2 contra o analfabetismo (p = 0,003, HR: 0,124; IC 95% 0,031 - 0,500). Nossos achados indicam que a incidência de radiodermatite envolve fatores intrínsecos e extrínsecos aos pacientes e, embora a radiodermatite tenha uma ampla incidência, os dados contribuem para traçar perfis de pessoas predispostas ao aparecimento dessas lesões. |
URI: | http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/938 |
Aparece nas coleções: | 2019 |
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