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http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/776
Título: | MAL-ESTAR DOCENTE E SOFRIMENTO P SÍQUICO: ocaso de professores de uma escola da rede municipal de Uberaba, MG |
Autor(es): | Vieira, Marilene de Lourdes |
Palavras-chave: | profissão docente professores da educação básica condições de trabalho saúde |
Data do documento: | 23-Set-2011 |
Resumo: | No Brasil, o professor se encontra sob demandas pedagógicas e administrativas que, muitas vezes, exigem dele capacidade de supri-las sozinho. O sentimento de desamparo daí advindo pode se traduzir em mal-estar profissional e sofrimento psíquico — associáveis com patologias. Passíveis de prejudicar a qualidade da educação, esses fenômenos têm suscitado estudos como este, que problematiza tal temática na educação municipal de Uberaba (MG) segundo a percepção que 29 professores da educação básica têm da relação entre condições de trabalho e saúde, fontes do mal-estar docente e sofrimento psíquico, sintomatologia e estratégias contra o problema etc. A investigação objetivou, sobretudo, entender a experiência do mal-estar docente, o sofrimento psíquico e o adoecimento, as vivências de prazer, sofrimento e as estratégias defensivas. Dados documentais, empíricos e teóricos alimentam a problematização, em particular a inter-relação condições de trabalho–saúde– profissão docente, à luz de Dejours (1992), Esteve (1995; 1999), Codo (2006), Canguilhem (2010), Neves e Athayde (1998), Tardif e Lessard (2008) e outros. A manipulação e o tratamento de transcrições, questionários, fontes teóricas e documentais neste estudo de caso seguiram a abordagem quali-quantitativa. Os resultados da análise (condições e causas, formas e efeitos) reiteram a literatura, confirmando, em especial, que os transtornos mentais e comportamentais se encontram entre os grupos de doenças mais prevalentes entre os docentes. Resultado instigante, as licenças-saúde reduziram após a implantação de política de gratificação por assiduidade, o que sugere pontos críticos da docência, tais como sobre-esforço e salários parcos. Mas poucos abandonariam a profissão e a maioria vivencia mais prazer do que sofrimento no trabalho. Isso não intriga? |
URI: | http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/776 |
Aparece nas coleções: | TURMA 6 |
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